Translate

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

ShortFic do dia: Em uma simples segunda-feira... (com os 'Mcguys')






Eu sou Julie, e vou contar como foi minha SIMPLES segunda-feira, pulando as partes menos importantes.

Acordei, me arrumei, fui para a escola. Cheguei um pouco atrasada, todos já estavam entrando na sala. Quando eu entrei da porta mesmo avistei um ser loiro e descontraído sentado no meu lugar. Ele conversava com mais três garotos que eram BEM gatos e eu não conhecia. Eu parei de caminhar, pensei ter entrado na sala errada, e procurei minhas amigas... Eles eram garotos novos! E começaram tão bem que roubaram o lugar de Julie Rieira. As meninas estavam dando em cima deles dava para perceber de longe.

- E então senhorita Rieira, não vai se sentar? - Disse o professor de Química, me fazendo sair de meu pequeno ataque.
"Eu adoraria se não tivesse um novato relaxando a bunda no meu lugar." Eu pensei, até escutei o "Uhhhhhh" do pessoal da sala gritando.
Me aproximei dos quatro e tentei ser simpática.
- Oi. - Eu disse como se não quisesse nada.
- Oi. Tudo bem? - Eles responderam, um atrás do outro.
- Sim, eu acho. Então, você esta no meu lugar. - Disse olhando para o loirinho, que me olhava com seus liindos olhos azuis e um sorriso torto na boca.

E minhas amigas ''Tom&Jerry''(porque elas sempre estão querendo arrancar os cabelos uma da outra. Então é meu apelido pessoal que dei a elas!! Hihihi elas nem sabem disso) disseram:
- Ah Julie, senta em qualquer lugar.
- É. Senta em qualquer lugar Julie. - O garoto sentado no meu lugar e um sardento de olhos chamativos disseram.
- Vocês acham que só porque são bonitinhos que podem sentar no lugar das pessoas? Aqui vocês nem tem nomes.
- Temos sim. - Disse um sardento, de cabelos castanhos enrolados. - O meu é Danny Jones. O dele é Tom Fletcher. - Apontou para um outro loirinho sentado atrás dele, que levantou a mão e murmurou um 'oi' com um sorrisinho frouxo. - Aquele é o Harry Judd. - Apontou para 'O musculoso' que sentava atrás do outro loirinho sentado no meu lugar. - E esse é o Dougie Poynter.
- Eu não quero saber o nome de vocês, eu quero sentar no meu lugar. - Quando terminei de falar foi quando percebi que estava gritando. Todos me olhavam e eu sai correndo para chorar no corredor, mas quando sai da sala alguém veio atrás de mim. Então, eu sai correndo para o banheiro. E fechei a porta.
Eu sentia um nervosismo irreconhecível. Eu não sabia porque estava assim. Não sabia porque. Comecei a me bater e alguém chamou por meu nome.
- Julie? - A voz um pouco rouca disse.
- Que é? - Disse mesmo sem sabe quem me chamava... talvez nem estivesse falando comigo!
- Abre a porta. Eu quero falar com você. Prometo que não digo a ninguém que te ouvi chorando. - Quando ouvi a última frase me assustei e parei de chorar. Droga, ninguém podia saber que eu estava chorando!!! Demorei um pouco, mas abri a porta, mesmo não sabendo quem era. Assim que destranquei a porta, uma força maior a empurrou e a porta acertou em cheio a minha testa. Fiquei tonta e cai.
- Desculpa! Desculpa! Desculpa! Desculpa! - Antes de chegar ao chão ele me segurou. Era Dougie Poynter. Ficamos peito a peito. Olho a olho. E de seu profundo olhar eu não consegui desviar. Sua respiração estava ofegante e a minha também. Eu só conseguia ouvir meus batimentos. E senti aquele hálito doce de framboesa, seus lábios estavam vermelhos e o hálito da minha fruta favorita, - era uma tortura não beija-lo!!!
 E eu odiava tortura. Aproveitando a falta de oxigênio no cérebro, não pensei muito em resistir. Nossos olhos estavam fixados um no outro. Ele se aproximou e eu fiz o mesmo. Nos beijamos no banheiro feminino da escola. Esse lugar foi o mais estranho que já beijei um garoto.

 ...

Depois de sair sorridente e de mãos dadas com um 'estranho' que acabava de me beijar no banheiro da escola, e me complicar na diretoria; eu me sentia feliz. Dougie tinha acabado de me passar seu vírus de estranheza e eu nem sabia. Só o que eu sabia é que não podia viver sem esse vírus novo que já se espalhava pelo o meu corpo. E naquele dia eu tinha certeza de que eu nunca deixaria o meu "homem lagarto".

;D