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sexta-feira, 6 de março de 2015

Um sonho cor de cinza

Um sonho cor de cinza
Eu estava em um concurso de música e nao podia perde essa chance. Resolvi participar. Fui chamada até uma sala. Estava nervosa e nao sabia o que cantar ainda. Chegando na sala eu tinha que pular em uma banheira e procurar uma bolinha debaixo d'água. Assim que escutei o 'Valendo' encontrei a bolinha e levantei o braço.
"Temos um novo recorde."
Eu estava tão feliz por isso.
Mas ao longe vi Christian conversando grosseiramente com uma loira. Ele segurava com força os braços dela enquanto ela tentava soca-lo. Ele a soltou e fez um sinal com o braço para ela ir embora. Ela saiu com passos largos e com a mão no rosto. Chorando. Depois de assistir tudo isso não consegui escutar nada, nem a gritaria da plateia. Corri até Grey sentindo o frio bater em meu corpo agora molhado.
- Esta tudo bem?
- Sim. Já acabou? Podemos ir embora? - Ele está tão frio quanto a minha pele molhada diante desse ar condicionado. Abaixei os olhos querendo esconder uma lagrima de raiva. E ele me abraçou, suponho que pensando que eu havia perdido.
- Você esta congelando! - Christian disse tirando e me entregando o palitó. - Precisamos ir para casa. - Resolvi ficar quieta. Ele parecia distante. Estava tão nervoso que nao tirava a mão do cabelo. Olhei para trás e algumas pessoas me olhavam. Olhei Christian e fiz que sim com a cabeça. Ele segurou minha mão firme.
Ja dentro de casa o silencio reinava. A Sr. Jones carregava algumas toalhas brancas e felpudas fofinhas para o andar de cima, seu olhar estava carregado e eu sabia que ela estava querendo dizer alguma coisa.
Christian estava na cozinha. E eu resolvi ir ver o que estava acontecendo. Entrei na cozinha ele me olhou friamente e passou por mim rapidamente.
- HEY. O QUE TÁ ACONTECENDO?? - Ele bufou irritadamente e me encarou. Respiei fundo e comece a cuspi as palavras. - Eu vi você com aquela loira la no Meu Concurso. Custava finjir que estava gostando de algo por mim?? - Ele ainda me olhava, mas agora apertando o maquicilar. - Você é um idiota. - Disse o socando no peito. Ele me segurou. Me olhou triste e eu me soltei e corri para a escada. Subindo os degrais parei dois degrais para o piso de cima sentei ali e me recuperei do choro de nervosismo.
Terminei de subir e fui até o quarto. Em cima da cama estava as toalhas. Peguei uma e fui tomar uma ducha bem quente. Sai do banheiro com o nariz vermelho e escorrendo. Escutei vozes na sala de jogos(normais). Caminhei o corredor até lá. Lá tinha uma porta de vidro do chão ao teto e era de frente para o portao de grades da frente da casa. A noite reinava lá fora, estava tão escuro, nem a lua hoje!
A sr. Jones conversava com Taylor, o motorista. Assim que entrei no comodo os dois se calaram e trocaram olhares cumplices.
Eu olhei pros dois e antes que perguntasse o que eatava acontecendo a Sr. Jones começou a falar.
- Senhora. Ele tem uma amante. Ela é loira e eu mesma o vi conversando com ela. - Ela dizia nervosa.
- Ela nao é amante dele... - Eu sei quem ela é? Nem sei quem ele é de verdade. Agora ele está la embaixo com sua armadura cinza reluzente.
Comecei a vesti uma camisola, que a senhora Jones havia acabado de selecionar para mim, mas assim que ia entrando nele percebi que nesse mesmo pano havia um short. Eu queria agradar meu amor, e com short nao daria certo, decidi vesti-lo sem sutiã. Depois de vestida a sr. Jones ainda mantia uma cara de não aprovaçao, quando o vidro da grande porta de vidro estourou com um impacto que me fez voar e cair no corredor. Eu vi uma loira correr.
- Isso é o que você vai ter por estar comigo, meu amor. - Christian gritou do comudo de baixo.
E a sr. Jones começou a gritar.
- Eu sabia que isso ia acontecer... Mas como ele consegue ser tão frio. Nem veio ver se todos estão bem.
- Taylor veio até mim me ajudar a levantar. Olhei meu braço e tinha pequenos cortes. Em segundos a senhora Jones apareceu com uma maleta de corativos. Eles tentaram me segurar, mas eu queria ver Christian como se encontrava.
Sentado de frente para uma grande tela de televisao assistindo um filme em preto e branco. Isso é muito estranho, já que Christian não assiste televisão. Eu ainda estava nervosa por conta do susto lá em cima. Me aproximei e ele nem me olhou. Sentei ao seu lado, no braço do sofá. E agarrei seu braço tentando me esconder da outra janela que ali tinha. Ele nem se movel.
- Podemos conversar? - Perguntei tentando esconder o medo. Ele me olhou. - A loira...
- Eu sei. Eu vi o que ela fez. - Como? - E pode escrever, ela tem uma boa mira e isso que ela fez não foi nada perto do que ela jurou fazer.
- Assim você me deixa com medo. - o musculo de seu braço se contraiu. Eu deitei a cabeça em seu ombro e fiquei pensando que estava sem sutiã por ele... Ele puxou minhas pernas para cima das suas e fazendo-me carinho olhava fixamente para a tela da tv. Resolvi assistir também. No começo pensei que fosse um filme de terror, mas com o passar do tempo percebi que era o lado de fora de casa. Tinha um carro pratiado do outro lado da rua. Provavelmente ela estava la.
- Voce sabia que ela estava... Voce viu ela atacando a casa. - Ele me olhou com culpa. - E nao fez nada? E se eu tivesse morrido?
- Não fale uma coisa dessas. - Ele pegou as minhas maos.
- Christian você é louco. Ela podia fazer algo com a gente.
- Aqueles vidros sao blindados à metralhado alemã. Só quebraram por que o tiro dela foi de rifli. E foi no nosso porta retrato. Não em você...
- Não muda de assunto. Você quer que ela me machuque? - Não sei porque, mas tive essa impressao. Ele desviou o olhar. - Meu Deus, Christian! Você quer me machucar??
- Sim eu quero. - Ele disse seco, me deixando espantada. Tudo o que eu imaginei foi: " Eu querendo uma noite de amor e ele esta com raiva de mim." "Vou beija-lo e correr para o porão."
Beijei seus lábios faminta de desejo quanto sentia no meio das pernas, mas ele parecia fazer força para me beijar. Parei de beija-lo e ele me olhava com os olhos escuros. Minha mao estava me transmitindo os batimentos cardiacos de seu pescoço. E com calma ele tirou minha mao de seu pescoço. " Ah, claro! Ele não gosta de ser tocado!"
Olhei no fundo de seus olhos e eu queria apanhar dele. Queria que ele me batesse. Mordi o lábio inferior. Ele segurou firme na minha bunda me colocando em seu colo, com uma perna de cada lado de seu corpo. Seus olhos escuros me faziam esquecer de tudo a minha volta. Ele me beijou, dessa vez como eu queria, com desejo. Exatamente como eu. Percebi quando nossos nervos se encontraram em vibraçoes por cima da roupa, querendo se encontrar.
Sem esperar muito Christian me segurou no colo e me levou para o nosso quarto.
- Eu preciso saber se está tudo bem entre nós dois, - Ele disse com a respiraçao ofegante, deitado em cima de mim. Comecei a tirar as alças... quando ja havia as tirados Grey terminou de tirar junto com minha calcinha, assim como eu imaginei quando me vesti.
(N/A: Um sonho real é muito pequeno para contar o que acontece no fim da história.)