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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Mantenha a Calma!!! - Parte 7 - suspense na minha mão 2/2

Mantenha a Calma!!! - Parte 7 - suspense na minha mão 2/2 Fradenstein soltou meu braço assim que entramos naquela sala mal iluminada. A única iluminação que havia ali entrava pelas janelas de vidro, que iluminada um salão vazio.

 Ao longe eu percebi uma silhueta que se aproximava. Comecei a pedir perdão pelos meus pecados. Se fosse para eu morrer que fosse de uma vez. Que fosse rápido. Eu não iria fugir. Eu não tinha para onde fugir!!!

 A silhueta se aproximava em passos curtos em minha direção, e eu já não estava mais com medo. Eu só queria saber o que estava fazendo ali e quem era aquele ser tão misterioso. Dei passos longos em sua direção e paramos um de frente para o outro diante da iluminação da lua. No meio dessa situação toda - de despedida do mundo-, eu sentia uma pitada de excitação. Talvez seja porque o medo não estava presente. - Se não fosse esse suspense todo, isso seria TÃO romântico. - Estar a beira da morte me deixou de um modo 'alegre', o qual eu só sentia quando estava com o entre quatro paredes escuras...

Ele, o ser humano a minha frente, estava vestido todo em preto: calça jeans preta, sapatos preto, camiseta e luvas pretas e uma toca preta cobrindo o rosto até o pescoço. Eu mal podia enxergar seus olhos, nem mesmo a cor da sua pele. 

Ele, o ser, me estendeu a mão e eu hesitei um pouco, mas a segurei. Ele colocou a mão no bolso e se ajoelhou como um cavaleiro medieval, me fazendo inclinar, um pouco, em sua direção. Eu não enxergava nada ali! Para mim era um simples salão vazio para uma cerimonia de um louco, que terminaria em morte. Colocou uma mão em baixo da minha e outra em cima. Assim que ele retirou a mão de cima eu senti algo gelado na minha mão um anel com uma pedra de diamante enorme estava em meu dedo de compromisso. As luzes se acenderam e eu fechei meu olhos por instinto momentâneo. Aos abri me vi no meio de um formigueiro de pessoas conhecidas. De imediato me subiu um frio na espinha, em seguida veio um alivio, depois um aperto no peito... - Meus pensamentos foram interrompido pela figura da pessoa, a minha frente, tirando a toca que cobria seu rosto, sorrindo ao dizer. -
 - Você aceita casar comigo? - Olhei para . Uma sensação de felicidade invadiu meu peito, me fazendo pensar que desmaiaria. Comecei a chorar de novo, mas de infinita felicidade dessa vez. Abracei o e disse um "sim" tão baixo, que ele não deve ter escutado.
 - SIM!!! EU ACEITO ME CASAR COM VOCÊ. 
Ele me abraçou e me levantou, me girou algumas vezes fazendo-me sentir que estava em um parque de diversões.

Você não tem ideia como é estar aliviada, até achar que vai morrer e descobre que não.
É felicidade instantânea!!!!

CONTINUA...