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sábado, 4 de julho de 2015

Claro como Coca - No vácuo

Fizemos um tour pela casa terminando no banheiro. Ele me emprestou a camisola da mãe dele e testou a temperatura da água do chuveiro.
E quando estava saindo pela porta...
- Ah. Lucas. - Ele me olhou. - Me empresta um cabide pra mim pendurar o vestido.
- Você está falando sério em deixar esse vestido lindo, salgado?
- Sim, Oras! - Respondi fazendo bico.
- E se eu sempre te trazer aqui?
- Aí eu caso com você né!!! - Dei risada da merda que eu disse.
- Considere-se uma mulher comprometida. - Olha eu virando pimentão vermelho de novo aí gente!!! Sorri amarelo. - Depois eu coloco nossas roupas na máquina de lavar. Agora toma logo seu banho, que eu vou tomar banho no banheiro dos meus pais.
- Tá. - Eu miei.
Assim que estava terminando de me lavar a energia cai.
- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH. - Escutei um grito. Rsrsrs. Saí rapidinho do banheiro! Estava tudo escuro, sendo iluminado somente pela luz da lua, sai do banheiro enrolada na toalha procurando, e chamando, o Lucas.
Quando entrei no quarto dos pais dele, ele me chamou. "MARIA!!!!!!!"
Eu tinha esquecido completamente o quanto ele tem medo de escuro.
- Calma Lucas!!! Onde tem vela ou lanterna? - Disse já perdida no quarto. Andando de vagar bati o pé na porta do banheiro e Lucas gritou de novo. - Sou eu Lucas. Se acalma. -  Por que as pessoas tem medo de escuro?  Eu já estava ficando assustada quando chutei uma cômoda... Em uma das gavetas achei uma lanterna e algumas velas. O fósforo deve estar na cozinha.
Eu disse!!!

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Claro como Coca - No branco, no nada, no zero a zero.


O vento soprava um pouco forte. Quando ele, finalmente, quebrou o silêncio.
- É bom saber disso. Agora vamos entrar, porque seu coberto esta esfriando. - Sorri lhe soltando. Ele levantou e me olhou. A luz da casa iluminou seu peito branco, me permetindo ver sua pele arrependida. Ele estendeu a mão pra mim,  assim que me segurei firme ele me puxou para um abraço, depois pegou suas roupas no chão e voltamos abraçados para dentro da casa.
- O banheiro fica no final do corredor subindo a escada. - Escada? Pensei enquanto observava o lustre gigante.
- Certo.
- Acho que vou tomar banho primeiro. - Ele sorriu torto. Cara, como eu adoro esse sorriso dele.
- Nem pensar! - Empurrei ele e  subi as escadas correndo. Quando parei no último degrau ele estava no começo da escada subindo calmamente.
- Você é muito competitiva.
- Não gostou liga pro Batman. -  Ele parou na minha frente e me olhou com seu sorriso torto na boca.
- Vem. Eu te mostro a casa.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Claro como Coca - Paralizada

CAPÍTULO 10

- Eu gosto de você. - Ohhh!!! Ele disse. Tá para tudo.
Primeiro: Ele não é gay.
Segundo: Ele gosta de mim e eu gosto dele.
Teceiro: Estamos em uma praia vazia, que é a coisa mais linda.
Quarto: O céu está roxo e estrelado
Quinto: Ele está de box em cima de mim...
- Essa é a parte que você diz alguma coisa.
- Eu também gosto de você. -  Disse e lhe abracei. Ele soltou seu peso em cima de mim e tocou meus cabelos tentando me abraçar.

terça-feira, 30 de junho de 2015

Claro como Coca - Caixinha de surpresas

- Ah, não. Agora meu vestido tá todo cheio de areia. -  Disse enquanto me virava de barriga para cima. Ficando os dois olhando nos olhos do outro. Não sei o que me deu, e eu dei um beijo estralado em seus lábios. Eu sei muito bem o que me deu e se chama CARÊNCIA. Ele apenas me olhou, e eu mordi o lábio inferior. Ele se aproximou e me beijou calmamente. Respondi seu beijo carinhoso, da mesma maneira. Ficamos uma eternidade nesse beijo! E quando percebi que aqueles lábios macios estava a uma distância dos meus...
- Se você não fosse gay, eu te pegava fácil.
- Mas, eu não sou gay. - Eu o olhei sem ter o que disse. - Você diz tanto que eu sou gay, que já está acreditando nisso.
- Mas você nunca me desmentiu.
- Eu pensei que fosse só brincadeira.
- Mas você acabou de dizer que conheceu um traveco.
- Eu não disse isso! Você que pensou! Eu nunca fui gay!
- E o que você foi fazer na loja de vestidos, com sua mãe?
- Escolher seu presente.
- Um vestido?? - Me engana que eu gosto.
- Não... O seu tênis all star. Que eu fiquei 2 meses juntando minha mesada para te dá. - Comecei a dar risada ao lembrar o que eu fiz com o tênis. - Para a mocinha correr na lama com ele na chuva por diversão. -  Agora ele riu.
- Me desculpa. - Ele me olhou sério e eu pensei que levaria uma bronca.

sábado, 27 de junho de 2015

Claro como Coca - Futuras Reviravoltas

- O que?? Você sempre quis cuspi na minha cara??
- Não!!! Eu sempre quis vir com você pra praia.
- Menos mal! - Sorri e lhe abracei. O mar estava calmo. E nossas respirações estava ofegante. Os nossos batimentos cardíacos estavam em sintonia. Deitei minha cabeça em seu ombro e o apertei um pouco mais. Ele fez o mesmo. Eu sentia seu cheiro...
- Quem diria que seus gravetos são fortes. - O momento podia ser o mais romantico, mas eu nao ser romantica! Não consegui ver nem ouvir seu sorriso, mas consegui sentir.
- Você sabe quanto tempo faz que você não me abraça? - Pensei um pouco em vão!
- Não. - Mas eu sabia que era muito...
-  O suficiente para você ficar a vida toda me aguentando encher seu saco.
- Ah, que isso! Entre nos dois, eu que sou ruim. Hoje eu até mandei você parar de respirar! - Ele riu.
- Você não é ruim!
- Ah, não? - Me separei dele e joguei água nele. Depois de uma sequência de jogar água. Ele me olhou.
- Tudo bem, isso foi só vingança!  - Ele disse como se fosse óbvio. Vingança é o caramba!!! Joguei mais água nele, mas agora com mais vontade. - Tá. Agora você vai ver!!! - Joguei mais um pouco de água nele e sai correndo em direção a casa, mas como a boa menina desajeitada que sou, tropecei em meu próprio pé e cai no chão. Lucas que estava quase me alcançando desequilíbrio e caiu em cima de mim.

Claro como Coca - Até quanto?

CAPÍTULO 7

- Você não vai tirar a roupa? - Se ele não fosse gay eu pensaria que fosse um tarado.
- Não. Eu vou levar essa roupa lavada pelo mar pra casa, pra mim nunca mais esquecer o cheiro do mar.
- Você estava boba mesmo! - Ele sorriu e continuamos correndo para o mar e quando nossas pernas não aguentaram mais, caímos no mar. Quando consegui colocara cabeça para fora da água, Lucas cuspiu água na minha cara.
- Fala sério Lucas!!! - Ele gargalhou.
- Eu sempre quis fazer isso com você. - O quê????  Ele sempre quis cuspi em mim? "A coisa tá ficando meio cinza por aqui!!!"
Até que ponto uma pessoa pode ser panaca???

Claro como Coca - Sendo feliz como uma criança

CAPÍTULO 6

- Vamos nadar? -  Disse me aproximando da porta de vidro.
- O que?? Tá louca? Tá anoitecendo, vai ficar frio. - Tentei abrir a porta. Era só aperta um botão e tcharan... Abri a porta.
- Depois a gente acendi a lareira. - Tirei a sapatilha da cor um pouco mais escura que a cor do sofá.
Fora da casa tinha um chão, tipo uma calçada de madeira, nela tinha um leve tapete de areia branco. Como é macia! Contorci o pé. E pulei com tanto entusiasmo que meu pé bateu na minha bunda e depois se enfiaram na areia. Chutei a areia e corri para a beira da água. Quando a mini onda veio em minha direção eu sai correndo para longe do mar.
- Ué, tá com medo? - Lucas disse alto o suficiente para que eu ouvisse, enquanto se aproximava.
- Fala sério! Eu não sou medrosa. - Ele riu e continuou se aproximando com os pés nus na areia. - Entra comigo? - Eu dei risada. Eu tô com medo da água. Ele parou. Respirou fundo e olhou o mar. - Vamos logo! - Ele me olhou e tirou a camisa a soltando no chão e depois tirou a bermuda jeans ficando somente de cueca box branca. Corri até ele e puxei sua mão, e corremos para o mar... uma onda molhou meu pé, a água estava morna!

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Claro como Coca - Me surpreendendo (Parte 1)


- Lembra quando eu disse que minha família tava reformando a casa da praia?
- Hum. Lembro. - As vezes eu pareço uma velha rabugenta.
-  E que você disse que o Willy estragou seu dia?
- Como poderia esquecer? Eu tô com uns ematômas monstros!
- Que bom que você lembra. Porque ainda é sábado e eu não quero que seu dia termine ruim.
- A onde você quer chegar, Lucas? -Ai meu Deus!!! Eu não acredito.
- Minha mãe me pediu pra vir até aqui ver como tá a casa. E você estava tendo um dia ruim então pensei em te fazer uma surpresa. - Eu estava boquiaberta observando o pôr-do-sol no horizonte. Na verdade o sol tava entrando na água do mar, dava pra ver. E estava um crepúsculo no céu. -  Eu lembro como seus olhos brilharam quando eu te contei como era a praia.
- Nossa Lucas!!! - Minha voz quase não saía. Olhei pra ele emocionada e com um sorriso enorme. - Eu amo você.
- Eu também te amo. - Ele me olhou com um sorriso torto. -  Por isso te trouxe aqui. Porque quero te ver feliz.
Que lindo!!! Pena que seja gay... eu pegava sem choramingar.
Assim que o motor do carro desligou dentro da garagem, eu pulei do carro, quase ficando presa no cinto de segurança. Lucas sorriu enquanto me olhava descer do carro toda desengonçada. A porta da garagem se fechou e de repente ele estava do meu lado apertando a tomada e acendendo a luz. Confesso que estou um pouco confusa sobre como saíremos de lá. Na verdade eu estava completamente abobada.
- Vamos! - Ele disse com um chaveiro na mão, apontando para uma porta ao lado.
- Sim?!!! - Tentei disfarça a lerdeza, mas tava impossível.
Assim que ele abriu a porta e acendeu a luz, um cheiro de madeira invenizada entrou pelas minhas narinas me deixando com uma paz interior. A mobilia da casa era estilo clássica: mesa, cadeira, chão tudo de madeira... No teto, só um enorme lustre brilhante como diamante no meio do como, iluminava o comodo todo.
"Cara, aquí tem uma lareira!!!!!!!"
- Cara, aquí tem uma lareira!!! -  Ele sorriu.
- Você está tão boba.
- Más é claro. Olha essa casa! Eu preciso registrar cada detalhe antes de irmos embora!
- Eu conversei com sua mãe e ela concordou em irmos embora amanhã.
- Ahhh, então, foi por isso que ela falou besteira. - Dei alguns passou para de baixo do lustre e... -  Ahhh, caramba!!! Olha só que lindo essa imagem!!! -  Ele se aproximou e olhou o pôr-do-sol, através das grandes portas de vidro que havia do lado do sofá creme. Ele passou o braço em meus ombros e acariciou meu braço.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Claro como Coca - Que vida ingrata!!!

Quando cheguei no primeiro degrau da escada minha mãe e Lucas estavam sorrindo e me olhando. Lucas se despediu da minha mãe e foi andando a passos curtos para o carro do pai. Quando estava fechando a porta minha mãe disse:
- Use camisinha! - Ela disse isso só para me irritar, e depois riu da minha cara.
Depois de bater a porta com raiva, caminhei batendo o pé.

- O que aconteceu? Por que você está com essa cara de pimentão? -  Lucas perguntou sorrindo.
- Sua culpa. - Explodi. - Minha mãe acha que vamos tirar SUAS teias de aranha.
- Minhas?!!!! - Ele deu uma gargalhada alta e irritante o suficiente para me fazer socar seu braço. - Ai!!!
- O que você quer dizer com isso? - Disse ainda brava. - Quem tem casa de aranha aqui é você. - Ele continuou rindo. - Idiota. - Cruzei os braços e bufei.
- Não seria tão ruim assim. - Ele disse com os olhos brilhantes e um sorriso nos lábios.
- Para de graça Lucas, ou vou voltar para casa e não falar com você nunca mais. - Ele apenas sorriu e abriu a porta do carona para que eu entrasse, como bom cavaleiro que ele é, correu para trás do volante.

Eu tenho só 15 anos de idade, não tenho idade nem para beber, muito menos para fazer sexo.
Se bem que se fosse com o Lucas seria legal, porque 1)A gente se conhece a anos, 2) Ele conhece minha família, 3) Meus pais confiam nele, 4) Eu confio nele, 5) Cara!!! O QUÊ EU TÔ DIZENDO???
Ele é gay. Nem sente atração por mim. Que merda! As vezes eu não gosto de pensar.

- O que está te deixando tão quieta?
- Para onde podemos estar indo. - Menti. - Eu não quero dançar hoje. Meu corpo está todo doendo.
- Tudo bem! Se você não quer dançar, não precisa dançar. - Sua voz saiu como uma música bem tocada para meus ouvidos.
- Mas vai ser um prazer ver sua mãe, depois de tanto tempo.
- Hã?
- Hã, o que?
- Você disse que vai ser um prazer ver minha mãe.
- Ué, a gente não tá indo para o baile da terceira idade da sua mãe?
- Não! - O quê????
- Para onde estamos indo?
- É surpresa! - Ele sorriu.
- Você tá falando sério mesmo? - Ele afirmou com a cabeça. - Fala sério! Eu até coloquei o vestido que ela me deu. - Ele deu risada, tudo sem tirar os olhos da estrada que agora estava saindo do asfalto.
- Falando nisso, quando ela escolheu esse vestido eu pensei " que vestido sem sal ", mas olhando agora ele em você, está uma combinação perfeita. - Que legal, ele faz compras com a mãe.
- Isso só quer dizer uma coisa.
- Que eu não sei nada de moda?
- Não. Quer dizer que você é um gay que não sabe nada de moda. - Ele riu me fazendo sorrir.
-  Você tá rindo muito, viu um passarinho verde, foi?
- Vi sim. E foi passarinha, ta?! -Pergunta retórica eu não respondo.
- Pensei que você fosse gay.
- Pensou errado. - Certo. Será que ele tá me levando para conhecer o traveco dos olhos dele??? Não basta ser gay, tem que ser transsexual também?!
- A gente não vai se encontrar com ela não né?
-  De jeito nenhum. - Ele sorriu, mas uma vez.
- Lucas, para de respirar que você está me irritando.
-  O que que eu fiz? - Ele perguntou irônico.
Eu não sei... Boa pergunta!
...
Acho que o problema aqui sou eu, ou melhor, esse vestido verde que vai me lembrar a passarinha verde dos olhos do Lucas pelo o resto da minha vida.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Claro como Coca - Fala sério!

CAPÍTULO 3

Droga, Willy!
Fez eu pagar o maior mico na frente do Guilherme, agora ele tá rindo de mim!
-  Você tá bem? - Lucas perguntou tentando me levantar, com aqueles gravetos que ele chama de braços.
- O que você acha? - Dispensei sua ajuda e levantei sozinha. - Aff, cachorro idiota!!!
Chega de parque por hoje!
- Vamos embora. Esse cachorro estragou meu dia.
- Tá. - Lhe entreguei a colera de Willy, não queria ficar perto daquele cachorro, vai que ele me derruba de novo.
- E deixe esse cachorro longe de mim. - Eu disse assim que peguei os outros cachorros pela colera.

Enquanto caminhávamos de volta para a casa da senhora Biqui, Lucas me convidou para um passeio, eu aceitei desanimada com a cabeça em outra dimensão, acabei nem me interessando para descobrir o destino e ele pareceu não querer contar. Provavelmente seria para o baile da terceira idade, da mãe dele, que aliás, é uma mulher muito extrovertido. E talves ele tenha pensado em me fazer dançar depois do capote que eu levei!!! O Lucas só tem cara de bonzinho, mas no fundo ele é mal!

Após uma ducha bem quente e um grande prato de macarronada com bastante molho e bastante queijo ralado e, para ajudar a descer, um suco natural de abacaxi; Lucas chega com sua maior pose G no carro de seu pai e fez eu descer a escada correndo para tentar evitar que ele tivesse algum contato com minha mãe, que estava na cozinha, a apenas alguns passos da porta onde eu os encontrei. Assim que minha mãe me viu, revirou os olhos e disse-me:
- Leva um casaco, que vai fazer frio. - Eu estava um pouquinho com pressa, então...
- Não precisa. - Eu disse dando passos largos em direção à Lucas que estava do lado de fora da casa, parecendo descontraído.
- É melhor pegar um casaco! Vamos voltar um pouco tarde. - Lucas disse.
Eu, como a menina compotada que sou, teria passado reto por ele, mas ele estava fazendo barreira na porta. E eu meio que me perdi em seu olhar castanho esverdeado.
Esperei que dissesse algo. Voltei para meu quarto e peguei a primeira blusa de manga comprida que apareceu na minha frente, joguei em uma mochila e desci correndo. Eu precisava tirar Lucas da li, antes que minha mãe o chamasse para o jantar, não que eu seja egoísta e não queira que ele coma as custas da minha família, a verdade é que minha mãe não aceita que Lucas seja gay, e deixa ele todo vermelho de vergonha quando insinua que formamos um lindo casal, e que só falta a gente assumir. Fala sério, mãe não sabe de nada!

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Claro como Coca - Que coisa não!

CAPITÚLO 2

O céu estava azulsinho como nunca... Lucas na barraquinha de cachorro quente, comprando um com bastante molho e batata palha pra mim... Falando nisso tenho que lhe devolver o dinheiro. Eu estou deitada na grama tomando banho de sol. Os cachorros caçaram de tanto correr e estão deitados ao meu lado.
- Vai ficar deitada o dia todo? - Pra que paz, né? Pra que tranquilidade?
- Lucas! Não enche... aliás me da aquí meu cachorro quente que eu tô cheia de fome. - Depois que me entregou o cachorro quente, com bastante molho e batata palha, sentou ao meu lado e olhou para o nada. Ele queria dizer alguma coisa... ele estava muito quieto! Sentei ao seu lado e olhei para o mesmo lugar.
- Já tem par para a festa dos dias das bruxas? - Ele disse como quem não quer nada.
- Você sabe que não, não sei por que pergunta.
- É que eu pensei que... Talvez... Você  e...
- Isso!!! Essa é uma ótima idéia! - Soquei o braço dele, mas minha vontade era de morder sua bochechas rosadas. Ele sorria e seus olhos sumiram... - Mas você acha que o Guilherme aceita ir comigo a festa?
Ele me olhou sério e acentiu com a cabeça virando o rosto para o outro lado. Mas o que ta acontecendo com ele? Terminei de comer o cachorro quente e levantei para jogar fora o guardanapo. Willy se levantou fazendo Polis e Boris levantar também.
- Depois eu te pago o cachorro quente... - É um príncipe, é um rei leão, não, é o Guilherme, filho de Adão. E ele estava vindo em minha direção. Que ótimo, ele parou perto do carrinho de cachorro quente, onde tem uma lata de lixo. -  Essa é  minha chance!
Lucas apenas me observou.

Você ja teve a impressão de que algo grande iria acontecer? Então, eu tô com essa impressão agora.

- OH NÃO. WILLYYYYY!!!! - Eu gritei, mas já era tarde de mais.
Eu caí brutamente no chão...

domingo, 21 de junho de 2015

Claro como coca - O começo

Você ja teve a impressão de que algo grande iria acontecer? Então, eu tô com essa impressão agora.

- OH NÃO. WILLYYYYY!!!! - Eu gritei, mas já era tarde de mais.
Eu caí brutamente no chão...

Horas antes.

Acordei com meu lindo iphone despertando com a musica "Born" da Ellie tocando. Hoje é sábado e tudo que eu queria fazer era ficar deitada na minha cama até o amanha chegar. Mas isso não seria possível! Eu fiz minha mãe comprar meu iphone e agora eu teria que paga-lo, o que quer dizer que vou ter que passar meus fins de semanas trabalhando.
:/

Eu sou jovem, tenho só 15 anos e meus pais acham que para eu ter uma boa educação eu tenho que aprender a agir como tal.
Apesar de meu grandes olhos cor de mel, e minha melhor cara de "TomTom - da malhação 2014" eles não se convenceram em, no mínimo me ajudar a arrumar um emprego-trabalho.
Meu pai e minha mãe são cúmplices em tudo que fazem, e quem paga o pato sou eu!

Depois de ter meu iphone 6 finalmente em mão eles jogaram a bomba para mim e respiraram com ar de alivio, gosto e ignoraram minha cara de "I can't believe".

"Filha, agora você tem 15 anos. Já pode começar a agir com uma garota crescidinha. O que não será muito dificil para você que já age como tal."
Essas palavras nunca saíram da minha cabeça.


     CAPÍTULO 1

Depois de desligar o despertador e quase voltar a dormi, minha mãe me chama.
- MARIA. JÁ TÁ ACORDADA?
Se eu não responder ela vai deixar a cidade toda sabendo que eu sou preguiçosa. O que não é nada bom para uma garota apaixonada pelo meu vizinho da casa dos fundos.
- TÔ MÃE. - Escultei o som de seus passos diminuirem e então reagi.
Primeiro mandei uma mensagem para meu melhor amigo, Lucas. Desde que 'ele' assumiu ser gay nossa amizade ficou mais sólida. Qualquer ato romântico que aconteça entre nós e puro amor de amizade.

"Já está ta pronto???"

Ele demorou, demorou e não respondeu.

"SEU GAY IDIOTA, RESPONDE."

Eu esperei 10 minuots e nada, ele não respondeu.
Corri pro banheiro, tomei banho e vesti uma bermuda até os joelhos, uma blusa vermelha de manga curta e sai do quarto penteando os cabelos ainda molhados da chuverada. Vesti minha sapatilha verde esmeralda surrada e peguei meu celular.

"Desculpe, mas a atrasada aqui é você. Eu já estou na sua esquina. Rsrs"

Agora a atrasada sou eu?!!!

"E por que demorou para responder?"

"Eu estava dirigindo!"

Eu finjo que acredito.
Amarrei o cabelo em um rabo de cavalo e corri escada a baixo cheia de fome mais só peguei uma maçã verde da fruteira e sai batendo a porta.

Lá estava ele com o chevolet azul metálico anos 90 de seu pai. Se sentindo gay e convencido, como sempre.

- Você não cansa de mentir?
- Bom dia para você também, Maria.
- Ah, não enche Lucas. - Ele abriu a porta para eu entrar. Entrei me soltando no acento com uma jaca podre caí da arvore. E Lucas seguiu viajem a caminho da casa da senhora Biqui. Depois de alguns longos e chatos minutos. Eu estava prestes a pedir desculpas quando Lucas interrompeu.
- Gostei da sua camisa.
- Hum.- sera que estou sendo muito dura com ele? - Gostei do seu chinelo.
O chinelo de Lucas não era apenas um chinelo, era um chinelo que se personalizava com seus dedos brancos quase transparentes, que brilhavam em seu chinelos azul escuro.
Um sorriso fraco surgiu em seus lábios. E ali eu tive a prova de que já estavamos de bem um com o outro. Agora eu posso falar do que entereça.
- Então... Conseguiu revelar a foto do Guilherme, pra mim?
- Errr... Então né. Eu...
- Não precisa dizer mais nada.
- Eu...
- Você sabia que era a foto que faltava para a minha reportagem da escola. - Cruzei os braços e bufei alto. E foi assim que o silêncio reinou.

A senhora Biqui é uma mulher safadinha que cria vinte mil cachorro e mesmo assim se sente sozinha. Eu não me sentiria sozinha se tivesse que limpar a merda deles, alias, é isso que eu faço.
- Olá senhora Biqui. - Disse com a cara lavada.
- Ah, Maria. Você demorou um pouco hoje. - Claro! Acha que eu trabalho por que quero? - Willy sentiu sua falta. - Willy sempre fofo de mais. Deve ser gay como o Lucas por isso gosta de min também. Sorri pensando no dia lindo que estava e no que minha manha se resumiria. E tudo por causa de um celular. UM CELULARRRRR!!!

domingo, 7 de junho de 2015

Historias novas estão por vir

Vem por aqui...
" Você ja teve a impressão de que algo grande iria acontecer? Então, eu tô com essa impressão agora. "

- OH NÃO. WILLYYYYY!!!! - Eu gritei, mas já era tarde de mais.
Eu caí brutamente no chão... "

Em breve!!!

sexta-feira, 6 de março de 2015

Um sonho cor de cinza

Um sonho cor de cinza
Eu estava em um concurso de música e nao podia perde essa chance. Resolvi participar. Fui chamada até uma sala. Estava nervosa e nao sabia o que cantar ainda. Chegando na sala eu tinha que pular em uma banheira e procurar uma bolinha debaixo d'água. Assim que escutei o 'Valendo' encontrei a bolinha e levantei o braço.
"Temos um novo recorde."
Eu estava tão feliz por isso.
Mas ao longe vi Christian conversando grosseiramente com uma loira. Ele segurava com força os braços dela enquanto ela tentava soca-lo. Ele a soltou e fez um sinal com o braço para ela ir embora. Ela saiu com passos largos e com a mão no rosto. Chorando. Depois de assistir tudo isso não consegui escutar nada, nem a gritaria da plateia. Corri até Grey sentindo o frio bater em meu corpo agora molhado.
- Esta tudo bem?
- Sim. Já acabou? Podemos ir embora? - Ele está tão frio quanto a minha pele molhada diante desse ar condicionado. Abaixei os olhos querendo esconder uma lagrima de raiva. E ele me abraçou, suponho que pensando que eu havia perdido.
- Você esta congelando! - Christian disse tirando e me entregando o palitó. - Precisamos ir para casa. - Resolvi ficar quieta. Ele parecia distante. Estava tão nervoso que nao tirava a mão do cabelo. Olhei para trás e algumas pessoas me olhavam. Olhei Christian e fiz que sim com a cabeça. Ele segurou minha mão firme.
Ja dentro de casa o silencio reinava. A Sr. Jones carregava algumas toalhas brancas e felpudas fofinhas para o andar de cima, seu olhar estava carregado e eu sabia que ela estava querendo dizer alguma coisa.
Christian estava na cozinha. E eu resolvi ir ver o que estava acontecendo. Entrei na cozinha ele me olhou friamente e passou por mim rapidamente.
- HEY. O QUE TÁ ACONTECENDO?? - Ele bufou irritadamente e me encarou. Respiei fundo e comece a cuspi as palavras. - Eu vi você com aquela loira la no Meu Concurso. Custava finjir que estava gostando de algo por mim?? - Ele ainda me olhava, mas agora apertando o maquicilar. - Você é um idiota. - Disse o socando no peito. Ele me segurou. Me olhou triste e eu me soltei e corri para a escada. Subindo os degrais parei dois degrais para o piso de cima sentei ali e me recuperei do choro de nervosismo.
Terminei de subir e fui até o quarto. Em cima da cama estava as toalhas. Peguei uma e fui tomar uma ducha bem quente. Sai do banheiro com o nariz vermelho e escorrendo. Escutei vozes na sala de jogos(normais). Caminhei o corredor até lá. Lá tinha uma porta de vidro do chão ao teto e era de frente para o portao de grades da frente da casa. A noite reinava lá fora, estava tão escuro, nem a lua hoje!
A sr. Jones conversava com Taylor, o motorista. Assim que entrei no comodo os dois se calaram e trocaram olhares cumplices.
Eu olhei pros dois e antes que perguntasse o que eatava acontecendo a Sr. Jones começou a falar.
- Senhora. Ele tem uma amante. Ela é loira e eu mesma o vi conversando com ela. - Ela dizia nervosa.
- Ela nao é amante dele... - Eu sei quem ela é? Nem sei quem ele é de verdade. Agora ele está la embaixo com sua armadura cinza reluzente.
Comecei a vesti uma camisola, que a senhora Jones havia acabado de selecionar para mim, mas assim que ia entrando nele percebi que nesse mesmo pano havia um short. Eu queria agradar meu amor, e com short nao daria certo, decidi vesti-lo sem sutiã. Depois de vestida a sr. Jones ainda mantia uma cara de não aprovaçao, quando o vidro da grande porta de vidro estourou com um impacto que me fez voar e cair no corredor. Eu vi uma loira correr.
- Isso é o que você vai ter por estar comigo, meu amor. - Christian gritou do comudo de baixo.
E a sr. Jones começou a gritar.
- Eu sabia que isso ia acontecer... Mas como ele consegue ser tão frio. Nem veio ver se todos estão bem.
- Taylor veio até mim me ajudar a levantar. Olhei meu braço e tinha pequenos cortes. Em segundos a senhora Jones apareceu com uma maleta de corativos. Eles tentaram me segurar, mas eu queria ver Christian como se encontrava.
Sentado de frente para uma grande tela de televisao assistindo um filme em preto e branco. Isso é muito estranho, já que Christian não assiste televisão. Eu ainda estava nervosa por conta do susto lá em cima. Me aproximei e ele nem me olhou. Sentei ao seu lado, no braço do sofá. E agarrei seu braço tentando me esconder da outra janela que ali tinha. Ele nem se movel.
- Podemos conversar? - Perguntei tentando esconder o medo. Ele me olhou. - A loira...
- Eu sei. Eu vi o que ela fez. - Como? - E pode escrever, ela tem uma boa mira e isso que ela fez não foi nada perto do que ela jurou fazer.
- Assim você me deixa com medo. - o musculo de seu braço se contraiu. Eu deitei a cabeça em seu ombro e fiquei pensando que estava sem sutiã por ele... Ele puxou minhas pernas para cima das suas e fazendo-me carinho olhava fixamente para a tela da tv. Resolvi assistir também. No começo pensei que fosse um filme de terror, mas com o passar do tempo percebi que era o lado de fora de casa. Tinha um carro pratiado do outro lado da rua. Provavelmente ela estava la.
- Voce sabia que ela estava... Voce viu ela atacando a casa. - Ele me olhou com culpa. - E nao fez nada? E se eu tivesse morrido?
- Não fale uma coisa dessas. - Ele pegou as minhas maos.
- Christian você é louco. Ela podia fazer algo com a gente.
- Aqueles vidros sao blindados à metralhado alemã. Só quebraram por que o tiro dela foi de rifli. E foi no nosso porta retrato. Não em você...
- Não muda de assunto. Você quer que ela me machuque? - Não sei porque, mas tive essa impressao. Ele desviou o olhar. - Meu Deus, Christian! Você quer me machucar??
- Sim eu quero. - Ele disse seco, me deixando espantada. Tudo o que eu imaginei foi: " Eu querendo uma noite de amor e ele esta com raiva de mim." "Vou beija-lo e correr para o porão."
Beijei seus lábios faminta de desejo quanto sentia no meio das pernas, mas ele parecia fazer força para me beijar. Parei de beija-lo e ele me olhava com os olhos escuros. Minha mao estava me transmitindo os batimentos cardiacos de seu pescoço. E com calma ele tirou minha mao de seu pescoço. " Ah, claro! Ele não gosta de ser tocado!"
Olhei no fundo de seus olhos e eu queria apanhar dele. Queria que ele me batesse. Mordi o lábio inferior. Ele segurou firme na minha bunda me colocando em seu colo, com uma perna de cada lado de seu corpo. Seus olhos escuros me faziam esquecer de tudo a minha volta. Ele me beijou, dessa vez como eu queria, com desejo. Exatamente como eu. Percebi quando nossos nervos se encontraram em vibraçoes por cima da roupa, querendo se encontrar.
Sem esperar muito Christian me segurou no colo e me levou para o nosso quarto.
- Eu preciso saber se está tudo bem entre nós dois, - Ele disse com a respiraçao ofegante, deitado em cima de mim. Comecei a tirar as alças... quando ja havia as tirados Grey terminou de tirar junto com minha calcinha, assim como eu imaginei quando me vesti.
(N/A: Um sonho real é muito pequeno para contar o que acontece no fim da história.)